Quem sou eu? Meus amigos me chamam de Giglio. Ator, diretor do grupo de teatro pRoSCEniUm, dramaturgo, palhaço, poeta, militante eco-socialista. Criado e vivendo em Volta Redonda-RJ.
Todas as poesias, micro-contos, textos teatrais, desenhos, fotos, sons, vozes e filmes são culpa minha. Exceções para trabalhos com alguns fotógrafos e poetas convidados.
sábado, 28 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
sexta-feira 13
de pesadelo e lágrimas
sensação estranha
me sinto estranha
solitária, enganada
dia ruim
mas ainda bem
existe o sol
existe a poesia
existem um sorriso
que vai brotar
já tá rasgando minha boca
pronto! já nasceu
esse sorriso cresce rápido
se agiganta
se esparrama
pelo dia
e na noite
iluminada pela lua
terei sonhos de borboletas
flores, luzes e alegria
e serei sempre feliz
o rio
esse que mata nossa sede
passa pela ponte
pelas casas
pelas ruas
devolve pra cidade
o lixo que cidade dá
despreza as pessoas
e passa, alagando
levando coisas e gentes
mostrando como é ser desprezado
e passa apressado
faz a curva e não acaba
recomeça em São Paulo e se enche
com as chuvas de são Pedro
e vai juntando água
pra mostrar pra cidade
que estava ali
sempre naquele lugar
e não queria ser cercado
por tudo de mal
que na cidade há
que estava ali
sempre naquele lugar
e não queria ser cercado
por tudo de mal
que na cidade há
uma bolha
uma pôia
uma folha
vazia
ingênua
sorriso grande
e branco
e franco
e tanto
bolha que brilha
e voa
pôia que ri inocente
folha para eu escrever
um presente
pra fazer
contente
me fotografa
grafa o tempo
registra o momento
o tormento e o alento
a força e a doçura
a raiva e a candura
que é pra quando
o futuro chegar
a gente lembrar e sorrir
chorar
e viver
eu tenho um afilhado
que é mesmo do riscado
não acredita em dicionário
não usa terno
mas é tão terno
ele paga meia
mas não gosta de resposta
pela metade
entorta a cabeça
da sua mãe
e embaraça o seu pai
e desembaraça o tédio
o nome dele é Victor
que significa vitória certa
certamente como o nome
ele virá, verá e vencerá
mas enquanto isso
vai fazendo perguntas
destilando inteligência
malícia e inocência
dos adultos
critica a incoerência
ele quer se super-herói
quer ser goleiro
quer defender a massa
e comer o pão
na certa vai quebrar
muita vidraça
vai fazer muita graça
não vai fazer pirraça
nem levar
desaforo pra casa
e eu padrinho babão
vou estar sempre por perto
pra lhe dar uma mão
mas acho que nem precisa
meu afilhado Victor não é bobo não
se bobear
faz até revolução
http://victornaoentende.blogspot.com/
http://victornaoentende.blogspot.com/
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
os cachorros na rua
depois da ventania
depois dos 100km de varredura
dura chuva e
árvores quebradas
eu os via desorientados
alguns sentados
outros latindo
atônitos, outros
catatônicos
até aqueles com donos
até aqueles seguros
como se o vento
tivesse levado a razão
alguns esperavam seus donos
presos em engarrafamentos
esperando o conserto da ponte
outros esperando
o fim do tumulto
pra atravessar
enquanto isso
os pés inchados
estavam em outra chuva
no bar
ai eu passo a madrugada escrevendo
e troco noite
pleo dia
e jogo a vida
na pia
na cama
quase nunca na rima
mas por aqui
nessa terra minha
terreno fertil
toca antro gueto
cova de sementes
férteis de aço
e aves
e borboletas azuis
amarelas
me sinto em casa
e durmo o sono dos poetas
e o bafo
de todos aqueles
e aquelas que nos regem
e troco noite
pleo dia
e jogo a vida
na pia
na cama
quase nunca na rima
mas por aqui
nessa terra minha
terreno fertil
toca antro gueto
cova de sementes
férteis de aço
e aves
e borboletas azuis
amarelas
me sinto em casa
e durmo o sono dos poetas
e o bafo
de todos aqueles
e aquelas que nos regem
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
um dia uma poeta
me chamou de palhaço
e era elogio não xingamento
palhaço peito de aço
e eu fiquei todo bobo
com aquilo no pensamento
ela é tão bela poeta
e eu tão bobo palhaço
bela, singela, ela
tão frágil guerreira
amiga pra vida inteira
lúcida, leve e faceira
francamente se declara
socialista, feminista
tá na cara, na cabeleira
a raça, o dia de sorte
da mulher forte
cheia de graça
minha querida, seu norte
tá debaixo do seu nariz
é contar história e poesia
fazer e ser gente feliz
sexta-feira 13
de pesadelo e lágrimas
sensação estranha
me sinto estranha
solitária, enganada
dia ruim
mas ainda bem
existe o sol
existe a poesia
existem um sorriso
que vai brotar
já tá rasgando minha boca
pronto! já nasceu
esse sorriso cresce rápido
se agiganta
se esparrama
pelo dia
e na noite
iluminada pela lua
terei sonhos de borboletas
flores, luzes e alegria
e serei sempre feliz
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)